Slingando com o Brasil

"Sempre tive amigas que usavam sling com seus bebês, mas nunca havia experimentado um sling com meu filho. Com Joana, hoje com 4 meses e meio, posso experimentar essa delícia que é sentir o bebê pertinho do corpo, poder amamentar e estar mais livre para fazer outras coisas, como utilizar o computador e até mesmo ir ao banheiro.
Outro dia fui a uma consulta médica com a ginecologista e resolvi ir de ônibus, pois aqui em Brasília conseguir um estacionamento é quase como tirar na loteria. Ao subir no ônibus uma senhora veio falar comigo, perguntando a idade da minha bebê. Curiosos ao passarem por mim lançavam aquele olhar curioso e deviam estar pensando: será que é um bebê que está aí dentro ou isso é uma bolsa? Outra senhora me abordou afirmando que a bebê deveria estar com frio e eu disse: não, pelo contrário, ela está bem aquecida aqui dentro. E quando eu olhava para o rostinho de Joana ela lançava aquele olhar curioso, mas muito calmo, no embalo do balançado do ônibus e depois na caminhada até em casa.
É muito gostoso usar o sling e nesse clima frio de Brasília, nada melhor do que deixar Joaninha bem aquecida e protegida!"

Este foi o relato de Syl, minha amiga Sylvana Karla, recifense, mãe de Ernesto, também um recifense que aprendeu a viver como um candango, e de Joana, brasiliense nascida naturalmente, assim como o irmão (que hoje está com 3 anos e 7 meses) e esposa de Wellington (paulista que vestiu a camisa do movimento de humanização do nascimento).

Hoje, além de servidora pública e professora em uma universidade particular, Syl é organizadora do  Ishtar Brasília (Grupo de apoio à gestante e ao parto ativo) há mais de um ano e também aprendiz de doula.

Nas fotos, Syl com Joana no sling durante os jogos da Copa. 

Syl, MUITO OBRIGADA pelo carinho!!! Beijos enormes e cheios de saudades!